A SUA CACHORRINHA TEM MSN?

Que atire o primeiro pen drive quem não tem ao menos um conhecido que conseguiu achar um grande amor (ou mesmo um pequenininho) na web! Estima-se que 260 milhões de internautas em todo o mundo estejam conectados a alguma rede social (Twitter, Orkut, MySpace...). No flerte on-line o que vale mesmo é o bom papo na ponta dos dedos. Por isso, para os tímidos, MSN, e-mails e afins acabaram como para os desprovidos de beleza (afinal, virtualmente eles têm a chance de demonstrar suas qualidades antes que as portas da paquera se fechem por, hummm, problemas de aparência). Outra categoria, a dos mal-intencionados, também se beneficiou dos avanços tecnológicos. Com eles, foram possíveis as investidas (ficou mais fácil atirar para todos os lados, tudo ao mesmo tempo agora). O resultado de tudo isso é que pedir o telefone na balada está aos poucos saindo de moda. A pergunta agora é: “Me passa o seu MSN?”.
Com tantos homens-spam por aí (já deparei com muitos nas lans houses), fica complicado saber se o sujeito com quem você tecla está dando um “ctrl c + Ctrl V” (o velho e bom copia e cola) nas frases bonitinhas que escreve. Xavequeiros profissionais adoram a web e chega ao ponto de enviar um mesmo convite com cópia para várias meninas. “Ganha” o direito de sair com ele à garota que responder primeiro! Uma estratégia (trabalhosa, mas enfim...) para descobrir se o seu paquera se encaixa na turma dos babacas é criar um MSN falso para teclar com ele ao mesmo tempo em que vocês conversam. Isso irá comprovar se ele manda mensagens iguais a todas. Mantenha seu desconfiômetro ligado: frases muito bem escritas e articuladas merecem uma conferida no Google, para checar a originalidade do metido a Chico Buarque.
A maioria dos homens, quando marcam um primeiro contato real com a sua internauta preferida, já pensa logo na possibilidade de convidá-la para tomar alguma coisa no apartamento deles – um drinque ou, no caso dos mais caras-de-pau, um banho. Por questão de segurança, recomenda que o encontro inaugural seja em grupo, com a presença de amigos ou numa balada. O que não vale é sair confiando num paquera que só conhece virtualmente e que não tem referências em relação a seu caráter. Boa sorte amiga, e até a próxima semana! Beijos. Por Tiago Haka